Nessa postagem, eu começo
contando a história antes de entrar naquela sala já familiar.
O Parto foi árduo, difícil. Estávamos com muita dificuldade. A
criatividade parecia estar presa.
Foi necessário então pedir ajuda. Corri a parentes perguntando se
algum tinha um objeto ou ideia que pudesse me ajudar a parir logo isso. Ninguém
tinha. Ouvia-se somente aquela típica estranheza. "Parto? Como é Isadora?
Que parto é esse?" Depois de explicações rápidas, dadas sem real intenção
de fazê-los entender, ouviam-se alguns "Aaah, sim".
Conversei com duas das pessoas mais importantes de fazerem este
parto possível. Minha mãe, Dora Lúcia, e minha tia, Rosa Arraes.
Elas me contaram com alguns detalhes particulares que não batiam com a história da outra. Eu ria das duas, de repente tudo se tornou mais fácil, como se meu corpo agora, estivesse preparado.
Elas me contaram com alguns detalhes particulares que não batiam com a história da outra. Eu ria das duas, de repente tudo se tornou mais fácil, como se meu corpo agora, estivesse preparado.
Preparei-me pra ir até o local indicado. Entrei na sala
encontrando vários colegas que estavam no mesmo estado que eu, outros, pareciam
querer forçar o nascimento, não estavam prontos ainda.
E isso foi nítido.
Alguns dos partos me emocionaram.
Outros me fizeram gargalhar de rir. Foi uma aula muito bonita. Com muitos
nascimentos.
Eis aqui o meu. Esta é a Isadora,
presente na minha trajetória, mas dessa vez, em uma posição de observadora.
Esta sou eu, participando do meu
nascimento, mas com uma responsabilidade diferente. Agora eu sou a encarregada
de fazer o meu parto.
Nesse dia, eu fui a que escreveu
a história. Eu dei a partida.
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