Hoje nós tivemos as apresentações de dois seminários que me contaram sobre pessoas que até antes, nunca houvera falar. Isso é muito interessante, porque eu sinto como se meus olhos estivessem alcançando visões que antes não conseguiam. Como se meu olhar se tornasse mais amplo. Mais completo.
É raro em uma conversa prestar atenção em tudo o que o colega fala, normalmente a gente se distrai com coisa boba, mas com esses seminários, sinto como se mantivesse uma conversa com meu colega, só que, uma conversa onde só recebemos informações, calados. Aproveitando tudo.
Em seguida, a Wlad iniciou um jogo extremamente desconfortável. Sério. É para sermos sinceros aqui, não é? Pois então.
Marcelo teve que escolher pessoas para representar sua família. Ele me escolheu para ser a Mãe.
Mãe.
A responsável pela tua vida. A mulher que pode ser a pessoa mais importante, alguém que em metade da tua vida decide o que é melhor ou não pra ti. Nada tira da minha cabeça que ela era a pessoa mais importante naquele jogo.
Foi uma sensação horrível. A sala pesou, uma dor dominou meu peito e tudo o que eu sabia fazer era chorar. Era proibido falar, mas falar pra que? O meu corpo já dizia tudo. Eu estava arrasada. Me sentia impotente, ele me manteve distante e isso me doeu ainda mais.
Talvez seja assim que ela se sinta. A mãe dele, quero dizer. Impotente. Ele é um homem maravilhoso, um ator incrível. Qualquer mãe teria orgulho dele.
Isso me fez pensar no futuro. Não quero ser uma mãe que se sinta impotente. Não quero que o meu filho me queira longe. Quero ele como amigo, quero ele do jeito que ele for.
Porque tenho certeza que vou amá-lo incondicionalmente.
Não quero escrever muito sobre essa aula. Não sei o porquê, ou talvez saiba mas não queira publicar. Bom, é isso.
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